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terça-feira, 10 de setembro de 2013

UPA aguarda realização de adequação e definição do modelo de gestão

O prefeito de Santo Ângelo, Valdir Andres iniciou uma série de visitas a obras e projetos que deverão estar em plena atividade até primeiro semestre de 2014. Na semana passada Andres esteve nas futuras instalações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Pippi.

A visita a UPA foi acompanhada pela secretária de Saúde, Eunice Belinazo; pela diretora e pelo diretor-técnico da Secretaria de Saúde, Claudete Cruz e o médico Paulo Azeredo; pelo administrador da UPA, Hilario Zancan e pela secretária de Educação, Rosa Maria de Souza. Na UPA, Andres verificou in loco a situação da estrutura e os demais entraves que inviabilizam o início do atendimento à população. 

Foram investidos na construção e aquisição de equipamentos da UPA exatos R$3.107.703,12. Esse valor compreende os R$ 2.125.491,05 destinados pela União para execução da obra; R$ 837.838,11 oriundos do Estado para aquisição de equipamentos e R$ 136,5 mil de equipamentos transferidos pelo município. Outros R$ 7.874 foram investidos pelo atual governo na adaptação de ambientes para instalação de equipamentos.

Segundo a secretária de Saúde de Santo Ângelo, Eunice Belinazo, além de problemas relacionados à estrutura do prédio, os altos valores para a manutenção dos trabalhos inviabilizam o início das atividades da unidade.

De acordo com a Portaria 342/2013 do Ministério da Saúde (MS), para a gestão de uma UPA Porte 2, como a construída em Santo Ângelo, são necessários R$ 345 mil mensais. A manutenção dos trabalhos seria compartilhada, com valores subsidiados pela União (R$ 175 mil), Estado (R$ 85 mil) e município (R$ 85 mil). “No entanto, um estudo realizado pela equipe técnica da Secretaria de Saúde revelou que este valor cobriria pouco menos de 50% dos custos de manutenção do atendimento de uma UPA Porte 2”, ressaltou Zancan.

A pesquisa apontou que para manter a estrutura de mil metros quadrados, os 47 ambientes equipados conforme as exigências do MS e para contratação dos profissionais seriam necessários R$ 750 mil. Dessa forma, com a destinação de apenas R$ 175 mil da União e R$ 87 mil do Estado, o município teria que investir mensalmente R$ 488 mil. 

Zancan explicou que chegou-se a esse valor através de indicadores dos serviços de urgência e emergência do município e por estudos de outras UPAs em funcionamento no Estado. “Foram considerados ainda na análise os fatores de geoposicionamento do município, que está distante dos grandes centros, e enfrenta a escassez de oferta de serviços médicos, os quais representam 50% das despesas de gestão”, ressaltou o administrador da UPA.
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