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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"Chuva" de pássaros mortos provoca espanto no Canadá

Um estranho e sinistro episódio ocorreu em Winnipeg, a capital da província de Manitoba, no Canadá, causando espanto e intrigando os serviços ambientais, que ainda buscam uma explicação para o fenômeno.

Segundo testemunhos de moradores, de um momento para o outro, aproximadamente uma centena de melros pretos começaram a cair do céu, como se estivessem tontos, sobre os telhados das casas e veículos.

Alguns compararam o acontecimento a uma "chuva" de pássaros mortos. Especialistas do serviço ambiental de Winnipeg contaram mais de 50 aves mortas e outras 11 que foram recolhidas ainda com vida. Estas últimas foram levadas para a Associação de Proteção da Saúde Animal para, entre outras coisas, investigar a causa da morte súbita dos pássaros. Embora alguns acreditem em teorias conspiratórias para explicar o triste fenômeno - como teorias apocalípticas relacionadas com a queda de aves pretas - fontes do governo foram responsáveis ​​por levar o caso para o campo da ciência, em busca de explicações sobre toxinas ambientais que estariam no organismo das aves. Este caso lembra um outro ocorrido em Arkansas, nos EUA, em 2011, quando mil melros morreram de maneira estranha. Poucos das depois deste incidente, foram registradas as mortes de 400 pombas em Ravena, na Itália.



Brasil vai testar vacina contra dengue em seres humanos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Instituto Butantan a fazer testes da vacina contra a dengue em seres humanos. O teste terá a duração de cinco anos e será feito em 300 voluntários. 

Segundo o Ministério da Saúde, a autorização dada pela Anvisa é para a fase dois do estudo, e visa analisar efetivamente a eficácia e segurança da vacina tetravalente — que pretende prevenir a população contra os quatro tipos da doença (1, 2, 3 e 4). 

Os testes em pessoas serão feitos no Instituto Central (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP); no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP). O ministério está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da vacina contra a dengue e outros produtos biológicos. 

A pesquisa foi iniciada em 2006 pelo Instituto Butantan. Se for aprovada em todas as etapas clínicas, poderá ser vendida e distribuída à população. A perspectiva do governo, em caso de sucesso, é atender a demanda global e, também, exportar a vacina. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que a autorização para os testes é um grande passo para o enfrentamento da doença e faz parte dos esforços do governo para proteger a população contra a dengue. 

Outros estudos 

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma vacina contra a dengue com apoio do Ministério da Saúde. Os estudos começaram em 2009, em parceria com o laboratório privado GSK.

Trem atropela e mata 37 peregrinos na Índia

Pelo menos 37 peregrinos hindus morreram e dezenas de pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira na região leste da Índia, atropeladas por um trem, uma tragédia que provocou a reação enfurecida de uma multidão, que matou um dos condutores.

Os peregrinos atravessavam a via férrea no estado de Bihar, a 200 km de Patna, capital do estado, quando o trem chegou em grande velocidade e atropelou as vítimas, informou a polícia.

— O balanço agora é de 37 mortos — disse à AFP o policial SK Bharadwaj, que comanda a operação de segurança no local da tragédia.

— Dezenas de pessoas ficaram feridas. Não temos um número exatos dos feridos porque foram levados para vários hospitais — completou.

Depois do acidente, a multidão atacou os condutores do trem, que parou após o acidente, e matou um deles, segundo Bharadwaj.

— Um dos condutores do trem que foi agredido pelos agitadores morreu. O outro condutor está lutando pela vida no hospital — disse.

— Seis vagões foram incendiados e a estação de Dharhara foi saqueada pela multidão. Os funcionários foram obrigados a fugir pelo medo de ataques — afirmou Arun Malik, diretor regional da companhia ferroviária.

O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, pediu calma para que "as operações de ajuda e de resgate aconteçam sem obstáculos".

"O primeiro-ministro expressou sua profunda dor e consternação pela perda de vidas de peregrinos causada pelo acidente", afirma um comunicado do gabinete de Singh.

O presidente do Conselho Nacional Ferroviário da Índia, Arunendra Kumar, informou que os peregrinos não sabiam da aproximação do trem.

— Dois trens estavam na gare e o trem Rajya Rani Express recebeu autorização de passar pela estação — disse Kumar.

— O acidente aconteceu porque as pessoas desceram para atravessar as vias — afirmou.

A rede ferroviária indiana, administrada pelo governo, transporta diariamente 18,5 milhões de pessoas e continua sendo o principal meio de transporte de longa distância.

Mas as estatísticas de segurança são preocupantes, com a média anual de 300 acidentes graves, geralmente fatais, principalmente choques e descarrilamentos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Governo dos EUA enfim admite: sim, a Área 51 existe

Área 51, região destinada a testes de aviões, era chamada de Paradise Ranch por oficiais dos Estados Unidos

Hoje é um bom dia para acreditar em teorias da conspiração. Terminando um ciclo de décadas, com vazamento atrás de vazamento sem qualquer confirmação oficial, o governo dos EUA finalmente admitiu a existência da Área 51 – envolvida em inúmeras teorias conspiratórias sobre alienígenas e OVNIs.

Ela aparece em um relatório da CIA cujo sigilo foi removido, detalhando a história do avião de reconhecimento U-2, usado durante a Guerra Fria.

O Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington publicou o relatório, “A História Secreta do U-2“, e em suas páginas há inúmeras referências à Área 51. Ela era usada pelos EUA como uma área secreta de testes para o avião.

Descrevendo como eles resolveram se estabelecer nessa área em particular, agora notória, o relatório afirma:

"Em 12 de abril de 1955, Richard Bissell e o coronel Osmund Ritland (o oficial sênior da Força Aérea na equipe de projeto) sobrevoaram o estado de Nevada com Kelly Johnson em um pequeno avião Beechcraft, guiado pelo piloto-chefe de testes da Lockheed, Tony LeVier. Eles avistaram o que parecia ser uma pista de pouso perto de um salar [planície de sal] conhecido como Lago Groom, perto do canto nordeste da Área de Testes de Nevada, da Comissão de Energia Atômica (AEC)."

Após desembarcar no leito do lago, o grupo concluiu que eles encontraram o lugar perfeito para hospedar seus testes secretos – e as teorias conspiratórias logo se formaram. Mas o nome Área 51 (que veio de sua designação no mapa) não é muito inspirado. Então, depois de obter a aprovação do presidente Dwight Eisenhower, eles resolveram usar um nome diferente. De acordo com o relatório:

"Os contornos da Área 51 são mostrados em mapas não-secretos atuais como uma pequena área retangular, ao lado do canto nordeste da (muito maior) Área de Testes de Nevada. Para fazer a base no meio do nada parecer mais atraente para os seus funcionários, Kelly Johnson a chamou de Paradise Ranch [Rancho do Paraíso], que foi logo encurtado para Ranch."

A Área 51 não tinha sido oficialmente reconhecida até agora; no entanto, muitos já estavam plenamente conscientes de que ela era, de fato, algo bem real. Ainda assim, agora que o governo americano admite a existência da base, há uma enorme quantidade de documentos que logo deixarão de ser secretos – pois só tinham esse status por sua estreita conexão com a Área 51.

Mesmo com esta nova revelação, porém, ainda há partes do relatório que foram censuradas. Então não percam a esperança, conspiracionistas: só porque nós não vimos qualquer menção de alienígenas ou OVNIs, ainda não quer dizer que isto não esteja escondido nessas palavras que o governo não ousou revelar.
Fonte: Msn.com

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo

Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.

Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.

Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.

Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.

"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.

Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.

"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.

Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.

"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.
Apagões

A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.

Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.

O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.

A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.

Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.

"Eu nunca fiz desenho algum da ideia".

"Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.
Pelo mundo

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.

Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.

"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.

Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.

Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor.

Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.

A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.

Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".

"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.

"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.

Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.

Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.

As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.

Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".

Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.

"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.

"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".

Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?

"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.

"Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso".
Fonte: BBC Brasil

Viagem sem volta a Marte já tem 78 mil voluntários inscritos

A Mars-One, organização filantrópica que pretende iniciar a colonização de Marte, organizou, neste sábado, 3, um encontro entre 40 de seus voluntários à viagem só de ida para o Planeta Vermelho. O evento aconteceu na Universidade George Washington, na capital dos EUA, com a presença de pretendentes norte-americanos e canadenses.

Quem comandou a apresentação do plano de viagem foi Bas Lansdorp, CEO e fundador da Mars-One. A ideia é estabelecer uma base permanente no planeta, sem chance de volta para casa. Se tudo der certo e os US$ 6 bilhões forem levantados, a missão deve partir em 2022 - a viagem dura 7 meses e só deve pousar no ano seguinte.

A priori, serão quatro escolhidos que comporão a primeira leva. Segundo os planos da Mars-One, novas tripulações serão mandadas a cada dois anos. A organização ainda não dispõe dos recursos para financiar a missão, por isso estão sendo feitas doações para bater o orçamento.

Apesar do ambiente hostil - pouco oxigênio e temperaturas médias de 63ºC - já são mais de 78 mil candidatos para a missão, de todas as nacionalidades. Sobre abandonar tudo para começar uma nova vida em Marte, Lansdorp é curto e grosso: “Muitas pessoas deram adeus a suas famílias para sempre e foram viver em outro lugar. É parte do que os humanos fazem. Acredito que Marte seja só um passo além nesse sentido”.
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