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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Bombs kill 16 across Iraq as sectarian strife grows

     Tensions between Shi'ite, Kurdish and Sunni factions in Iraq's power-sharing government have been on the rise this year. Militants strike almost daily and have staged at least one big attack a month.
     The latest violence followed more than a week of protests against Shi'ite Prime Minister Nuri al-Maliki by thousands of people from the minority Sunni community.
     No group claimed responsibility for any of Monday's attacks, which targeted government officials, police patrols and members of both the Sunni and Shi'ite sects.
     Seven people from the same Sunni family were killed by a bomb planted near their home in the town of Mussayab, south of Baghdad.
     In the Shi'ite majority city of Hilla, also in the south, a parked car bomb went off near the convoy of the governor of Babil province, missing him but killing two other people, police said.
"We heard the sound of a big explosion and the windows of our office shattered. We immediately lay on the ground," said 28-year-old Mohammed Ahmed, who works at a hospital near the site of the explosion.
"After a few minutes I stood up and went to the windows to see what happened. I saw flames and people lying on the ground."
     In the capital Baghdad, five people were killed by a parked car bomb targeting pilgrims before a Shi'ite religious rite this week, police and hospital sources said.
     Although violence is far lower than during the sectarian slaughter of 2006-2007, about 2,000 people have been killed in Iraq this year following the withdrawal last December of U.S. troops, who led an invasion in 2003 to overthrow Sunni dictator Saddam Hussein.
SUNNIS PROTEST
     Monday's violence also included a series of blasts that killed three people in Iraq's disputed territories, over which both the central government and the autonomous Kurdish region claim jurisdiction.
     Two of those deaths were in the oil-producing, ethnically mixed city of Kirkuk, where a bomb exploded as a police team tried to defuse it.
     Baghdad and Kurdistan are locked in a feud over land and oil rights and recently deployed their respective armies to the swathe of territory along their contested internal boundary, where they are currently facing off against one other.
     Efforts to ease the standoff stalled when President Jalal Talabani, a Kurd seen as a steadying influence, suffered a stroke and was flown abroad for medical care in December.
     Maliki then detained the bodyguards of his Sunni finance minister, which ignited anti-government protests in the western province of Anbar, a Sunni stronghold on the border with Syria.
     A lecturer in law at Baghdad University said the protests could help create the conditions for militant Islamist groups like al Qaeda to thrive.
"Raising tension in Anbar and other provinces with mainly Sunni populations is definitely playing into the hands of al Qaeda and other insurgent groups," Ahmed Younis said.
     More than 1,000 people protested in the city of Samarra on Monday and rallies continued in Ramadi, centre of the protests, and in Mosul, where about 500 people took to the streets.
     Protesters are demanding an end to what they see as the marginalization of Sunnis, who dominated the country until the U.S.-led invasion. They want Maliki to abolish anti-terrorism laws they say are used to persecute them.
     On Sunday, Deputy Prime Minister Saleh al-Mutlaq, himself a Sunni, was forced to flee a protest in Ramadi when demonstrators pelted him with stones and bottles.
     The civil war in neighboring Syria, where majority Sunnis are fighting to topple a ruler backed by Shi'ite Iran, is also whipping up sectarian sentiment in Iraq.
"The toppling of President Bashar al-Assad and empowerment of Sunnis (in Syria) will definitely encourage al Qaeda to regain ground," Younis said.
Fonte: Reuters

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Brincadeira na internet usa foto de militar são-luizense morto no Haiti

     Desde a semana passada, uma brincadeira tem circulado nas páginas do Facebook, uma das principais redes sociais em todo o mundo. Uma foto do são-luizense Rodrigo da Rocha Klein, mais conhecido como Nenê ou Soldado Klein, morto em 2 de agosto de 2007 quando estava atuando nas Forças de Paz no Haiti, está sendo usada na página conhecida como “Pânico Delivery”. Na foto, o rapaz teve modificado por Photoshop o seu nome “Klein” para “USB”, ou “CABO USB”, fazendo alusão a conexão de cabos em um computador.
     Vários são-luizenses comentaram na foto e muitos até compartilharam a brincadeira, sem se dar conta de que se tratava de um conterrâneo. Outros mostraram indignação, solicitando que a página fosse denunciada. Ao saber do ocorrido, a mãe de Rodrigo, Rosângela Maria da Rocha Klein procurou a Delegacia de Polícia local, a fim de fazer um Boletim de Ocorrência, sendo atendida pela delegada Tanea Bratz. A delegada informou que na tarde desta terça-feira estava terminando de digitar a representação para a quebra de sigilo das páginas do Facebook, que tem escritório no Rio de Janeiro, processo este que poderá demorar de 30 até 45 dias.
     Conforme Tanea Bratz, a demora se deve por não termos uma delegacia especializada em crimes da Internet, a exemplo de centros maiores e citou o ocorrido com a atriz Carolina Dieckman, que teve fotos íntimas expostas na rede e teve o caso solucionado em menos de uma semana, o que ocorreu por ter uma delegacia especializada trabalhando no caso. A mãe de Klein disse que ela e os irmãos farão de tudo para buscar os culpados pelo crime, que poderão pegar até dois anos de prisão, se condenados.

Jovem vítima de estupro na Índia luta pela vida em hospital de Cingapura

     A indiana de 23 anos sofreu danos no cérebro e precisa da ajuda de equipamentos médicos para respirar. Ela chegou à Cingapura na quinta-feira depois de ter sido submetida a três cirurgias na Índia.
"A paciente está lutando contra as estatísticas, lutando para sobreviver", disse nesta sexta-feira Kelvin Loh, que é diretor do hospital Mount Elizabeth de Cingapura.
"A investigação da nossa equipe médica logo que ela chegou ao hospital ontem mostrou que além de uma parada cardíaca, ela também teve infecção no pulmão e no abdômen, além de dano cerebral."
     Loh disse que a equipe de especialistas está "trabalhando sem descanso para tratá-la desde que ela chegou, e está fazendo tudo que é possível para estabilizar a sua condição nos próximos dias".
     A família da jovem também viajou a Cingapura.
Protestos nacionais
     O ataque, ocorrido há duas semanas, levou a uma série de protestos violentos na Índia, com manifestantes pedindo o fim da impunidade para pessoas acusadas de estupro. Um policial morreu durante um dos incidentes.
     Seis homens foram presos e dois policiais envolvidos na investigação do caso foram suspensos. O ministro do Interior da Índia, Sushil Kumar Shinde, disse que o governo decidiu mandar a jovem para o exterior, acatando uma recomendação feita pelos médicos indianos.
"Apesar dos melhores esforços dos nossos médicos, a vítima continua em estado crítico, com seu estado de saúde oscilando, o que é uma grande fonte de preocupação para todos nós."
     O governo está tentando conter a indignação da população com novas medidas de punição e prevenção a crimes de estupro.
     Entre as medidas está o aumento no número de patrulhas noturnas, a checagem de motoristas de ônibus e a proibição de vidros escuros ou cortinas em veículos de transportes público.
     O governo também prometeu publicar na internet fotos, nomes e endereços de estupradores condenados pela Justiça.
     Duas comissões foram estabelecidas – uma para acelerar o julgamento de casos de estupro e outra para examinar os erros cometidos no incidente específico de Nova Délhi.
     A jovem havia pego um ônibus com um amigo na região de Dwarka, no sudoeste da cidade, quando foi estuprada pelos passageiros por quase uma hora, espancada com barras de metal e jogada para fora com o veículo ainda em movimento.
Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Syria envoy calls for political change to end conflict

     The international envoy seeking a solution to Syria's 21-month-old conflict said on Thursday political change was needed to end the violence which has killed 44,000 people, and called for a transitional government to rule until elections.
     Speaking in Damascus at the end of a five-day trip during which he met President Bashar al-Assad, Lakhdar Brahimi did not spell out detailed proposals but said that only substantial change would meet the demands of ordinary Syrians.
     Russian Foreign Minister Sergei Lavrov added to the envoy's call for a peaceful solution when he told a senior Syrian diplomat that only a "broad inter-Syria dialogue and political process" could end the crisis.
     Brahimi's push for a transitional government suggested he was trying to build on an international agreement in Geneva six months ago which said a provisional body - which might include members of Assad's government as well as the opposition - should lead the country into a new election.
     But the mainly Sunni Muslim Syrian rebels have seized the military initiative since the Geneva meeting in June and the political opposition has ruled out any transitional government in which Assad, from Syria's Alawite minority, plays a role.
     Rebel fighters resumed attacks on Thursday against the military base of Wadi Deif, which lies next to Syria's main north-south highway linking Aleppo with Damascus. Around the capital itself, Assad's forces have tried for weeks to dislodge rebels from suburbs which ring the east and south of the city.
"Certainly it was clear in Geneva, and it's even clearer now that the change which is needed is not cosmetic or superficial," Brahimi told a news conference in Damascus before leaving Syria.
"I believe the Syrian people need, want and aspire to genuine change and everyone knows what this means," he said.
"A government must be created ... with all the powers of the state," Brahimi added. He said it should hold power for a transitional period until elections - either for a new president or a new parliament - are held.
"This transitional process must not lead to the ... collapse of state institutions. All Syrians, and those who support them, must cooperate to preserve those institutions and strengthen them," he said.
     Radwan Ziadeh of the opposition Syrian National Council dismissed Brahimi's proposal as "unrealistic and fanciful" and said a transitional government could not be built on the same "security and intelligence structure as the existing regime".
TOO SOON FOR COMPLETE PLAN
     Russia's Lavrov met Syrian Deputy Foreign Minister Faisal Makdad in Moscow on Thursday and underscored "the lack of an alternative to a peaceful resolution of (Syria's) internal conflict through a broad inter-Syria dialogue and political process," a Russian Foreign Ministry statement said. But it made no mention of ways to achieve those goals.
     Syrian and Lebanese sources said Makdad had been sent to Moscow to discuss details of a peace plan proposed by Brahimi.
     Brahimi is due in Moscow on Saturday and said he also expected to have a third joint meeting with U.S. and Russian officials soon following two rounds of talks earlier this month. But he denied the existence of a U.S.-Russian plan to end the crisis and said it was too soon to present a "complete plan".
"What is preferred is that we don't present such a plan until we feel that all sides have agreed to it. That way, implementing it is easy. If that doesn't happen, the other solution could be to go to the (United Nations) Security Council to issue a binding resolution for everyone," he said.
     A Russian Foreign Ministry spokesman also denied any joint initiative between Moscow and Washington.
     World powers remain divided over what has become an increasingly sectarian struggle, with Sunni Muslim states such as Turkey and the Gulf Arab countries supporting the rebels while Shi'ite Iranand Hezbollah have backed Assad, whose Alawite community has its roots in Shi'ite Islam.
     Syria's struggle "has taken a vicious form of sectarian confrontation," Brahimi said. "Syrian officials foremost, as well as the international community, must not let Syria slide down this very dangerous path which threatens the future of Syria."
     Deep differences between Western powers opposed to Assad - led by the United States - and Russia and China which have supported his government, have left the U.N. Security Council paralyzed and largely sidelined throughout the conflict.
     The political stalemate has helped transform a once-peaceful uprising into a civil war in which rebels have grown in military strength and taken control of swathes of territory in the north, leaving Assad increasingly reliant on air power to curb them.
     Activists in the central province of Hama, where rebels launched an offensive last week to extend their control southwards towards the capital, reported on Thursday that rebels shot down a MiG jet near the town of Morek.
     The Syrian Observatory for Human Rights, which monitors violence across Syria, said air force jets launched three raids on rebel forces around Wadi Deif. The British-based group also reported fierce clashes in the area.
     The violence has been accompanied by an escalation in apparently sectarian attacks between the Sunni Muslim majority and minorities such as Assad's Alawite sect, which has largely supported the president.
     Activists in Hama uploaded a video of what appeared to be Assad soldiers and shabbiha militia members stabbing the body of a dead man and setting it on fire. The man looked as if he had been beaten to death.
"This is a terrorist, a brother of a whore, one of those trying to destroy the country," one of the men shouted. Two men in camouflage uniforms and army helmets stood by watching. Samer al-Hamawi, an activist from Hama, said rebels in his area found the video on the phone of a soldier they captured this week.
     The video emerged a day after Islamist rebel units released footage showing the bodies of dozens of Assad's fighters along a highway near an Alawite town in Hama.
Fonte: Reuters

Ditador da Coreia do Norte teria morrido de raiva

     Pode não ter sido de um ataque cardíaco causado por estresse que morreu Kim Jong-il, o líder supremo da Coreia do Norte, no ano passado. Novos relatos dizem que o enfarto se deu durante um acesso de raiva. 
     O ex-ditador do país de regime mais fechado do planeta teria morrido depois de ser informado sobre um vazamento grave em uma usina hidrelétrica que fornece a metade da eletricidade da capital, Pyongyang. Uma fonte anônima do serviço secreto da Coreia do Sul afirma ter estado presente quando Kim foi informado sobre o vazamento, em seguida criticando funcionários em voz alta e ordenando, aos gritos, a reparação imediata.
     Ele correu para fazer uma inspeção no local da instalação e, incapaz de conter sua raiva, morreu de repente, segundo a fonte. 
A importância da hidrelétrica
     A usina Huichon foi um dos projetos de maior importância do recluso país para se tornar uma "nação poderosa e próspera", como alardeava a propaganda política em volta da hidrelétrica. A construção começou em março de 2009, com Pyongyang vangloriando que iria resolver a falta de energia crônica da capital. 
     Kim visitou o local duas vezes em 2009, quatro vezes em 2010 e duas vezes em 2011. Seu filho, o atual líder Kim Jong-un, já foi quatro vezes. Devido a pressão dos líderes ser incessante, a construção foi concluída em 5 de abril deste ano, apenas três anos após seu início e cerca de sete anos antes do previsto. 
     Mas a corrida levou a construção defeituosa e rachaduras apareceram em partes da barragem, que é de 100 m de altura e 555 m de comprimento e capaz de armazenar 850 milhões de metros cúbicos de água. 
— Não era apenas uma rachadura. A segurança da represa inteira estava em questão — disse a fonte. 
     O estresse sobre o problema em Huichon foi aparentemente a última gota, após Kim descobriu que as plantas de fabricação de aço e têxtil, também apontado como projetos-chave, tinham graves defeitos também.

Colhedores de chá queimam vivo dono de fazenda na Índia

     Os trabalhadores atearam fogo no bangalô em que o fazendeiro Mridul Kumar Bhattacharyya e sua esposa, Rita, viviam, em Kunapathar, no Estado de Assam.
     O incidente ocorreu na noite de quarta-feira (dia 26), após uma disputa de duas semanas entre os trabalhadores e a administração da fazenda.
     Segundo a polícia de Kunapathar, Bhattacharyya teria ordenado que alguns trabalhadores deixassem seus alojamentos na véspera do incidente. Em resposta, mais de 700 trabalhadores teriam cercado seu bangalô.
     Meenakshi Sundaram, da polícia local, contou que dois carros do dono da fazenda também foram queimados.
     Três trabalhadores teriam sido detidos em conexão com o incidente.
Antecedentes
     Há dois anos, o mesmo fazendeiro já havia enfrentado uma manifestação em outra propriedade, de acordo com autoridades indianas.
     Na ocasião, trabalhadores teriam queimado sua fábrica de chá em Guwahati, perto da capital da província de Assam, depois que Bhattacharyya supostamente disparou contra uma multidão que se reuniu perto de sua casa para protestar contra um ataque a uma mulher ocorrido na região de sua fazenda.
     Mais de metade da produção de chá da Índia vem de 800 propriedades rurais em Assam.
     Nos últimos anos, foram registrados no Estado vários ataques contra fazendeiros e administradores dessas fazendas.
Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Syria to discuss Brahimi peace proposals with Russia

     Brahimi, who saw Assad on Monday and is planning to hold a series of meetings with Syrian officials and dissidents in Damascus this week, is trying to broker a peaceful transfer of power, but has disclosed little about how this might be done.
     More than 44,000 Syrians have been killed in a revolt against four decades of Assad family rule, a conflict that began with peaceful protests but which has descended into civil war.
     Past peace efforts have floundered, with world powers divided over what has become an increasingly sectarian struggle between mostly Sunni Muslim rebels and Assad's security forces, drawn primarily from his Shi'ite-rooted Alawite minority.
     Deputy Foreign Minister Faisal Makdad flew to Moscow to discuss the details of the talks with Brahimi, said a Syrian security source, who would not say if a deal was in the works.
     However, a Lebanese official close to Damascus said Makdad had been sent to seek Russian advice on a possible agreement.
     He said Syrian officials were upbeat after talks with Brahimi, the U.N.-Arab League envoy, who met Foreign Minister Walid Moualem on Tuesday a day after his session with Assad, but who has not outlined his ideas in public.
"There is a new mood now and something good is happening," the official said, asking not to be named. He gave no details.
     Russia, which has given Assad diplomatic and military aid to help him weather the 21-month-old uprising, has said it is not protecting him, but has fiercely criticized any foreign backing for rebels and, with China, has blocked U.N. Security Council action on Syria.
"ASSAD CANNOT STAY"
     A Russian Foreign Ministry source said Makdad and an aide would meet Foreign Minister Sergei Lavrov and Mikhail Bogdanov, the Kremlin's special envoy for Middle East affairs, on Thursday, but did not disclose the nature of the talks.
     On Saturday, Lavrov said Syria's civil war had reached a stalemate, saying international efforts to get Assad to quit would fail. Bogdanov had earlier acknowledged that Syrian rebels were gaining ground and might win.
     Given the scale of the bloodshed and destruction, Assad's opponents insist the Syrian president must go.
     Moaz Alkhatib, head of the internationally-recognized Syrian National Coalition opposition, has criticized any notion of a transitional government in which Assad would stay on as a figurehead president stripped of real powers.
     Comments on Alkhatib's Facebook page on Monday suggested that the opposition believed this was one of Brahimi's ideas.
"The government and its president cannot stay in power, with or without their powers," Alkhatib wrote, saying his Coalition had told Brahimi it rejected any such solution.
     While Brahimi was working to bridge the vast gaps between Assad and his foes, fighting raged across the country and a senior Syrian military officer defected to the rebels.
     Syrian army shelling killed about 20 people, at least eight of them children, in the northern province of Raqqa, a video posted by opposition campaigners showed.
     The video, published by the Syrian Observatory for Human Rights, showed rows of blood-stained bodies laid out on blankets. The sound of crying relatives could be heard in the background.
     The shelling hit the province's al-Qahtania village, but it was unclear when the attack had occurred.
STRATEGIC BASE
     Rebels relaunched their assault on the Wadi Deif military base in the northwestern province of Idlib, in a battle for a major army compound and fuel storage and distribution point.
     Activist Ahmed Kaddour said rebels were firing mortars and had attacked the base with a vehicle rigged with explosives.
     The British-based Observatory, which uses a network of contacts in Syria to monitor the conflict, said a rebel commander was among several people killed in Wednesday's fighting, which it said was among the heaviest for months.
     The military used artillery and air strikes to try to hold back rebels assaulting Wadi Deif and the town of Morek in Hama province further south. In one air raid, several rockets fell near a field hospital in the town of Saraqeb, in Idlib province, wounding several people, the Observatory said.
     As violence has intensified in recent weeks, daily death tolls have climbed. The Observatory reported at least 190 had been killed across the country on Tuesday alone.
     The head of Syria's military police changed sides and declared allegiance to the anti-Assad revolt.
"I am General Abdelaziz Jassim al-Shalal, head of the military police. I have defected because of the deviation of the army from its primary duty of protecting the country and its transformation into gangs of killing and destruction," the officer said in a video published on YouTube.
     A Syrian security source confirmed the defection, but said Shalal was near retirement and had only defected to "play hero".
     Syrian Interior Minister Mohammed Ibrahim al-Shaar left Lebanon for Damascus after being treated in Beirut for wounds sustained in a rebel bomb attack this month.
Fonte: Reuters

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Incêndio em favela gera violência entre moradores e bombeiros nas Filipinas

     Segundo as autoridades do país, os moradores da favela San Juan City, a leste da capital Manila, se revoltaram devido à demora dos serviços de emergência.
     Durante o confronto, uma pessoa foi espancada até a morte depois de, aparentemente, ter sido confundida com um bombeiro.
     O fogo destruiu grande parte da favela e mais de mil pessoas ficaram sem casa.
     Segundo o site de notícias filipino GMA, alguns dos moradores ameaçaram os bombeiros com armas e atiraram pedras contra os caminhões.
"Nossos caminhões tiveram dificuldades para entrar nas ruas estreitas, que estavam bloqueadas por carros estacionados e carroças", disse o chefe dos bombeiros Santiago Laguna.
"Os bombeiros tiveram que arrastar as mangueiras pelos becos, onde eles foram atacados."
"(Os moradores) começaram a tirar as mangueiras de nossos bombeiros, que não podiam fazer nada, pois temiam pela própria segurança", acrescentou.
     Manila também teve outros incêndios em outros bairros durante a noite. No total, oito pessoas morreram.
     Sete dos mortos seriam de uma mesma família, que não conseguiu sair de dentro do apartamento em um prédio no norte da cidade.
     Milhões de pessoas vivem em favelas em volta de Manila.
     Os locais são lotados e as construções são precárias, deixando esta população vulnerável a incêndios e desastres naturais.
Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mulher se agarra a árvore por 50 min para escapar de enchente

     As cenas do resgate, na cidade de Umberleigh, no condado de Devon, foram captadas por uma câmera para imagens noturnas instalada em um helicóptero da polícia.
     A mulher estava no carro da família em uma estrada quando o veículo começou a encher com a água que subia do rio Taw.
     O marido e o filho de 7 anos conseguiram subir e se agarrar ao teto do veículo, mas ela foi arrastada pela correnteza em direção ao rio.
     Ela conseguiu então se agarrar ao galho de árvore e esperar a chegada de um barco de resgate, que a retirou com apenas alguns ferimentos leves.
     O marido dela disse à BBC que quando a viu sendo arrastada pelas águas pensou que "nunca mais a veria".
    As chuvas têm castigado o país neste final de ano, provocando diversas inundações, principalmente na região sudoeste.


Fonte: BBC Brasil

Estupro brutal desencadeia protestos violentos na Índia

     No domingo, centenas de pessoas foram às ruas em diversas partes do país para pedir a pena de morte para os acusados.
     Os manifestantes entraram em choque com a polícia. Um dos confrontos mais violentos ocorreu no monumento Porta da Índia, no coração da capital indiana, Nova Délhi. Mais de cem pessoas ficaram feridas, entre elas 60 oficiais.
     Na segunda-feira, o premiê indiano, Manmohan Singh, foi à televisão para pedir calma aos indianos. O governo prometeu que vai buscar a pena de prisão perpétua para os acusados do crime.
     Ele prometeu mais patrulhas noturnas e a proibição de cortinas e vidros escuros nos ônibus que circulam na cidade.
     O caso que provocou a onda de protestos na Índia foi o estupro de uma atriz de 23 anos em um ônibus em Dwarka, na região sul da capital Délhi.
     A polícia diz que ela foi estuprada pelos passageiros por quase uma hora, espancada com barras de metal e jogada para o lado de fora do ônibus com o veículo ainda em movimento.
     Nova Délhi é conhecida na Índia como "capital do estupro" - com mais de um caso registrado a cada 18 horas. Só no ano passado, a polícia disse que ocorreram 550 denúncias de estupro na cidade.


Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Professor aponta falhas no acordo ortográfico

     O maior problema do acordo ortográfico são as regras do hífen, na opinião do professor de língua Portuguesa, Ernani Pimentel. Especialista em gramática e autor de livros, o professor já ensinou o idioma para mais de 500 mil alunos. 'O grande problema [é que] não se quis pensar na regra. A rigor, o latim nunca teve hífen. Há quem defenda até a inexistência do hífen. A Alemanha acabou com ele. É possível simplificar as regras', assegura.
     Dentre o que considera 'incoerências' do acordo, o professor destaca palavras como mandachuva, que não tem escreve sem hífen e guarda-chuva, que manteve o sinal.. 'Como você pode dizer que cor de café, cor de abacate se escrevem sem hífen e cor-de-rosa se escreve com hífen? Faz sentido isso, regras com exceções? Não faz mais sentido'.
     Outro exemplo é o uso das letras 'j' e 'x'. 'Você estudou que se usa 'j' nas palavras derivadas do tupi e do árabe, mas como você vai saber que elas vieram do tupi e do árabe? Você vai escrever com 'x' as palavras derivadas do árabe e do africano, mas como saber se a palavra é derivada do árabe ou do africano? Você não tem condição de saber'.
     No caso das consoantes que não se pronunciam, Pimentel lembra que o aluno aprende que as consoantes não pronunciadas não devem ser escritas, por isso óptimo passou a ser escrito ótimo quando o 'p' deixou de ser pronunciado. 'Então, [se] o aluno aprende que as consoantes não pronunciadas não devem ser escritas porque que o 'h' inicial não foi jogado fora? Ele é uma consoante não pronunciada. Então existem regras que se contradizem'.
     Ao citar a palavra super-homem, que é com hífen e com 'h', Pimentel lembra que esse hífen está dizendo que o 'h' é importante, tem que ser mantido. Por outro lado, a palavra desumano é sem hífen e sem 'h', o que significa que o 'h' não é importante e pode ser jogado fora. 'Qual o critério? O 'h' é importante ou não? O italiano já jogou o 'h' inicial fora e é uma língua latina. Porque a gente não aproveita isso'?
     No que diz respeito ao acento diferencial, o professor defende que o da forma verbal para (terceira pessoa do singular do verbo parar no presente do Indicativo) deve ser restituído, ' porque a pronúncia dele é muito diferente no verbo e na preposição'. Pimental explica que há uma intensidade na pronúncia [do verbo] e essa intensidade tem que ser reproduzida no acento porque muda o significado.
     No caso do trema, Pimentel é radical: 'É absurdo é ter tirado o trema, porque o acordo é ortográfico, só pode mexer na escrita e o trema não é ortográfico, é ortofônico [é um sinal que significa que a letra sobre a qual há tema se pronuncia]. Ele [o acordo] mudou a pronúncia'.
     Para o professor o trema não poderia ser suprimido pelo acordo. 'Por exemplo: farmácia era com ph e lei, com y, mas [quando essas letras foram substituídas] não se alterou a fonética, houve mudança ortográfica. O trema não pode ser mexido por um acordo ortográfico'.
Fonte: MSN Notícias

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mão humana pode ter evoluído para agredir, diz estudo

     Os pesquisadores usaram instrumentos para medir a força e a aceleração quando praticantes de artes marciais golpeavam sacos de pancadas.
     Eles descobriram que a estrutura do punho provê o apoio que aumenta a habilidade dos nós dos dedos de transmitir a força de um golpe.
     Os detalhes da pesquisa foram publicados na revista especializada Journal of Experimental Biology.
'Vantagem de desempenho'
"Ficamos surpresos em saber que os golpes de mão fechada não têm mais força do que os com a mão aberta", disse à BBC um dos autores do estudo, David Carrier.
     Logicamente, a superfície atingida com o punho fechado é menor, então há um impacto maior do que com a mão aberta.
"A força por área é maior em um golpe com punho fechado e isso é o que causa os danos localizados no tecido atingido", explica Carrier.
"Há uma vantagem de desempenho nesse sentido. Mas o foco real do estudo era descobrir se as proporções da mão humana permitiam apoio (para os golpes)", diz.
     Os pesquisadores descobriram que fechar o punho realmente provê uma proteção maior para os ossos delicados da mão. Fechar o punho aumenta em quatro vezes a rigidez das juntas metacarpo-falangeais (que são visíveis quando o punho é fechado).
     Fechar o punho também dobra a capacidade das falanges proximais (os ossos dos dedos que se articulam com as juntas metacarpo-falangeais) de transmitir a força do golpe.
Animais agressivos
     Os pesquisadores afirmam que a mão humana também foi moldada pela necessidade de habilidade manual, mas afirmam que várias proporções diferentes da mão seriam compatíveis com uma melhor habilidade para manipular objetos.
"Entretanto, pode haver somente um conjunto de proporções esqueletais que permitem que a mão funcione tanto como um mecanismo para manipulação precisa quanto como um taco para golpes", afirmam os autores do estudo.
"Por fim, a importância evolutiva da mão humana pode estar em sua notável habilidade para servir a duas funções incompatíveis, mas intrinsecamente humanas", observam.
     Para Carrier, muitos pesquisadores podem ter evitado esse tipo de análise por aversão à ideia de que a agressão pode ter tido um papel em moldar o corpo humano.
"Acho que há muita resistência, talvez mais entre acadêmicos do que na população em geral, à ideia de que em algum nível os humanos são por natureza animais agressivos. Eu realmente acho que essa atitude, e as pessoas que tentam afirmar que não temos uma natureza, não nos ajudam", argumenta.
"Acho que estaríamos melhor se enfrentássemos a realidade de que temos emoções fortes e que às vezes elas nos levam a nos comportarmos de maneira violenta. Se aceitássemos isso, estaríamos em condições melhores de prevenir a violência no futuro", diz.
Fonte: BBC Brasil

Jovem estuprada em ônibus ainda corre risco de vida na Índia

     Os médicos dizem que a seriedade dos ferimentos decorre do fato de que a estudante de medicina e um amigo que a acompanhava foram atacados e surrados com barras de ferro após a mulher ter sido estuprada.
"Isto foi mais do que um estupro, havia muitos ferimentos. Parece que um objeto muito grosso foi usado repetidamente [pelos responsáveis pelo ataque]", conta um dos médicos, acrescentando que este é um dos casos mais graves de estupro que já viu.
     Mas, de acordo com o correspondente da BBC na capital indiana, Soutikl Biswas, há pouca esperança de que o caso motive mudanças concretas na cidade, que vinha contabilizando uma incidência cada vez maior deste tipo de violência.
     Somente neste ano, mais de 630 casos de estupro já foram registrados em Nova Déli, conhecida no país como "capital do estupro".
     De tempos em tempos, casos como este mobilizam a opinião pública e ganham espaço em programas de TV, jornais, revistas, além de virarem tema de protestos e discursos de políticos. Mas pouco depois o nível de atenção é reduzido e o ciclo de violência e impunidade continua, dizem analistas.
     E um sistema judiciário ineficiente aliado a uma polícia conivente e negligente não parecem ajudar as vítimas, avalia Biswas.
"A violência e os abusos de mulheres são grandes problemas em Déli e no norte da Índia. Uma mentalidade fortemente patriarcal, uma cultura de impunidade entre o poder, um desdém generalizado pela lei, uma força policial em grande parte insensível e uma crescente população de imigrantes sem raízes e ilegais são alguns dos fatores desde cenário. Mas deve haver muitos outros", diz o correspondente.
"Se você for mulher – a não ser que seja muito rica e privilegiada - há mais chances de enfrentar humilhação e indignidade aqui", acrescenta.
Protestos
     O caso de estupro coletivo ocorrido no último domingo causou comoção no país. Cinco pessoas, incluindo o motorista do ônibus no qual ocorreu o ataque, foram presas. A polícia diz estar procurando ainda mais uma pessoa.
     Na quarta-feira, um grande protesto em Nova Déli pedindo punições fortes contra os estupradores foi dispersado pela polícia com jatos de água após manifestantes tentarem derrubar barreiras de metal em frente à casa da chefe de governo da capital, Sheila Dikshit.
     Em outras partes da cidade, grupos de estudantes universitários montaram barricadas para protestar contra as autoridades.
     Em resposta aos protestos, o governo anunciou uma série de medidas para tentar aumentar a segurança para mulheres na cidade.
Pressão
     O governo vem sofrendo grande pressão de membros da oposição, de estudantes e de grupos ativistas pelos direitos das mulheres, que acusam as autoridades de não fazer o suficiente para combater os crimes contra as mulheres.
     Pressionado pela oposição, o ministro do Interior, Sushil Kumar, fez nesta quarta-feira um pronunciamento sobre o caso pela segunda vez em dois dias.
     Shinde disse que haverá mais patrulhas policiais noturnas e que todos os motoristas de ônibus e seus auxiliares serão submetidos a checagens.
     Ele também afirmou que ônibus com janelas escurecidas e cortinas - como o veículo onde ocorreu o estupro no domingo - serão confiscados.
Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Morre cachorro que ficou preso em bueiro na zona norte de Porto Alegre

     O cachorro que causou comoção em moradores de Porto Alegre por passar cerca de 12 horas em um bueiro morreu ainda na madrugada desta quarta-feira. De acordo com a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), ele será recolhido ao departamento de veterinária para autópsia.
     Conforme a assessoria de imprensa da secretaria, duas protetoras de animais foram ao local, na Avenida Veríssimo de Amaral, próximo ao Parque Germânia, na Zona Norte, e o recolheram ainda na noite de terça-feira. Em seguida, o levaram a uma clínica veterinária particular na Avenida Protásio Alves, mas o cão não resistiu. Segundo relatos, ele apresentava diversas feridas pelo corpo e não conseguia se movimentar.
     A Seda informou que o único protocolo aberto no telefone 156 sobre a situação do animal foi feito às 20h de terça. O local do bueiro, entretanto, estava errado: constava "Avenida General Barreto Viana, em frente ao nº 37". Segundo a Seda, uma equipe do Corpo de Bombeiros se deslocou ao endereço e não encontrou o animal.
     A Avenida General Barreto Viana inicia no cruzamento com a Protásio Alves e termina no encontro com a Nilo Peçanha. Entre a Nilo Peçanha e a Túlio de Rose, vira Veríssimo de Amaral, segundo o mapa da prefeitura de Porto Alegre.
     A assessoria da Seda alerta que casos como esse devem ser protocolados com pedido de urgência no 156. A secretaria garante dar prioridade no recolhimento do animal, mesmo fora do horário comercial, por meio do serviço de plantão.

Assembleia aprova projeto que promete agilizar licitações no Estado

     O projeto do Palácio Piratini que promete agilizar as licitações promovidas pelo governo do Estado foi aprovado na Assembleia Legislativa, no início da tarde desta terça-feira. Foram 28 votos a favor e 11 contrários.
     Com a adoção do Regime Diferenciado de Contratações Públicas, o governo Tarso espera reduzir em um quinto o tempo gasto com burocracia e, com isso, acelerar obras que até agora não saíram do papel.
     Segundo a deputada estadual Marisa Formolo (PT), que defendeu a ideia na tribuna, a estratégia poderá ser usada em obras de melhorias em 2,5 mil escolas e na manutenção de 190 presídios, entre outros casos.
— Só isso já justificava a aprovação — argumentou Marisa.

Entenda o que muda se for sancionado projeto que endurece a Lei Seca

     Um projeto de lei que endurece a lei seca, tornando válidos novos meios para provar a embriaguez, e não mais apenas o bafômetro, foi aprovado na noite de ontem pelo Senado. O texto, que também amplia o valor da multas, segue para a sanção presidencial. A chamada Lei Seca (11.705/2008) altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) instituído também por uma lei, a nº 9.503/1997. O que foi votado ontem é uma nova alteração no CTB, por meio do projeto de lei nº 3.559. Entenda o que muda nos pontos fundamentais: 
Multa
COMO É
— O motorista flagrado sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa era multado em R$ 957,70. A ela, somava-se uma medida administrativa: a retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento da habilitação.
COMO FICA
— O valor da multa passa a ser de R$ 1.915,40. Se houver reincidência dentro de 12 meses, a multa é aplicada em dobro (R$ 3.830,80). A medida administrativa se mantém igual.

As provas
COMO É
— Confuso, o artigo 277 dizia que motoristas envolvidos em acidentes ou alvo de fiscalização deveriam ser submetidos a testes "em aparelhos homologados pelo Contran que permitam certificar o seu estado". Porém, dizia também que a infração poderia ser caracterizada pelo agente de trâsito "mediante a obtenção de outras provas em direito admitidas, acerca dos notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor".
COMO FICA
— É uma das mudanças fundamentais, e visa a ampliar as formas de comprovar embriaguez do condutor além do teste do bafômetro.

A PENA
COMO É
— Segundo o artigo 306, o motorista estava sujeito a pena de detenção (de seis meses a três anos), multa e suspensão da habilitação se apresentasse, ao volante, concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas. O texto levou o Superior Tribunal de Justiça a interpretar que somente o resultado do teste do bafômetro poderia servir como prova em uma ação penal de trânsito.
COMO FICA
— A pena se mantém a mesma, mas o texto muda para especificar que o motorista estará sujeito a ela conforme "teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios que, técnica ou cientificamente, permitam aferir a concentração de álcool ou a influência de substância psicoativa".

Park wins South Korea presidency, to be first woman leader

     The 60-year old conservative, Park Geun-hye, will return to the presidential palace in Seoul where she served as her father's first lady in the 1970s, after her mother was assassinated by a North Korean-backed gunman.
     With more than 88 percent of the votes counted, Park led with 51.6 percent to 48 percent for her left-wing challenger, human rights lawyer Moon Jae-in, giving her an unassailable lead that forced Moon to concede.
     Her raucous, jubilant supporters braved sub-zero temperatures to chant her name and wave South Korean flags outside her house. When she reached her party headquarters, Park was greeted with shouts of "president".
     An elated Park reached into the crowd to grasp hands of supporters wearing red scarves, her party's color.
"This is a victory brought by the people's hope for overcoming crisis and for economic recovery," she told supporters at a rally in central Seoul.
     Park will take office for a mandatory single, five-year term in February and will face an immediate challenge from a hostile North Korea and have to deal with an economy in which annual growth rates have fallen to about 2 percent from an average of 5.5 percent in its decades of hyper-charged growth.
     She is unmarried and has no children, saying that her life will be devoted to her country.
     The legacy of her father, Park Chung-hee, who ruled for 18 years and transformed the country from the ruins of the 1950-53 Korean War into an industrial power-house, still divides Koreans.
     For many conservatives, he is South Korea's greatest president and the election of his daughter would vindicate his rule. His opponents dub him a "dictator" who trampled on human rights and stifled dissent.
"I trust her. She will save our country," said Park Hye-sook, 67, who voted in an affluent Seoul district, earlier in the day.
"Her father ... rescued the country," said the housewife and grandmother, who is no relation to the candidate.
     For younger people, the main concern is the economy and the creation of well-paid jobs in a country where income inequalities have grown in recent years.
"Now a McDonald's hamburger is over 5,000 Korean won ($4.66) so you can't buy a McDonald's burger with your hourly pay. Life is hard already for our two-member family but if there were kids, it would be much tougher," said Cho Hae-ran, 41, who is married and works at a trading company.
     Park has spent 15 years in politics as a leading legislator in the ruling Saenuri party, although her policies are sketchy.
     She has a "Happiness Promotion Committee" and her campaign was launched as a "National Happiness Campaign", a slogan she has since changed to "A Prepared Woman President".
     She has cited former British Prime Minister Margaret Thatcher, a tough proponent of free markets, as her role model as well as Angela Merkel, the conservative German chancellor who is Europe's most powerful leader.

NEGOTIATE WITH NORTH

     One of those who voted on Wednesday was Shin Dong-hyuk, a defector from North Korea who is the only person known to have escaped from a slave labor camp there.
     He Tweeted that he was voting "for the first time in my life", although he didn't say for whom.
     Park has said she would negotiate with Kim Jong-un, the youthful leader of North Korea who recently celebrated a year in office, but wants the South's isolated and impoverished neighbor to give up its nuclear weapons program as a precondition for aid, something Pyongyang has refused to do.
     The two Koreas remain technically at war after an armistice ended their conflict. Kim Il Sung, the grandfather of the North's current leader, ordered several assassination attempts on Park's father, one of which resulted in her mother being shot to death in 1974.
     Park herself met Kim Jong-un's father, the late leader Kim Jong-il, and declared he was "comfortable to talk to" and he seemed to be someone "who would keep his word".
     The North successfully launched a long-range rocket last week in what critics said was a test of technology for an intercontinental ballistic missile and has recently stepped up its attacks on Park, describing her as holding a "grudge" and seeking "confrontation", code for war.
     Park remains a firm supporter of a trade pact with the United States that and looks set to continue the free-market policies of her predecessor, although she has said she would seek to spread wealth more evenly.
     The biggest of all the chaebol, Samsung Group, which produces the world's top selling smartphone as well as televisions, computer chips and ships, has sales equivalent to about a fifth of South Korea's national output.
Fonte: Reuters

População carcerária mais que dobrou no Brasil, diz relatório

     Algumas das constatações do documento são que as penitenciárias continuam superlotadas - a população carcerária brasileira cresceu 112% em uma década -, as taxas de mortalidade por homicídios se elevaram mais nas regiões Norte e Nordeste, os homicídios contra negros e pardos aumentaram 25% e a maioria dos crimes contra a liberdade de imprensa (72%) são praticados por agentes do Estado.
     O 5º Relatório Nacional Sobre os Direitos Humanos no Brasil também faz uma análise sobre casos de abusos cometidos no país e levados ao conhecimento da OEA (Organização dos Estados Americanos). Ele revela que apenas 5% desses casos acabaram em solução amistosa.
     A socióloga Mariana Possas, coordenadora do relatório, afirmou à BBC Brasil que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores foram a inexistência ou não divulgação de dados e informações oficiais sobre temas relacionados a abusos de direitos humanos.
     Segundo ela, esse problema não é causado apenas por falta de ação dos governos, mas por uma cultura nacional que não priorizaria a obtenção e armazenamento de informações sobre o setor.
     Leia abaixo alguns dos principais pontos levantados pelo relatório.
Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Egito e Arábia Saudita suspendem compra de carne do Brasil por medo da síndrome da vaca louca

     Egito e Arábia Saudita, dois dos maiores mercados de carne bovina do Brasil, suspenderam suas importações do produto por medo da contaminação com o agente causador da chamada síndrome da vaca louca. Os dois países, que ocupam a terceira e a décima posição, respectivamente, entre os principais importadores da carne bovina brasileira, notificaram sua decisão as autoridades em Brasília.
     Enquanto a Arábia Saudita bloqueou totalmente as importações do produto, o Egito proibiu apenas a carne do Paraná, Estado onde foi identificado o agente causador da doença em um animal morto em dezembro de 2010.
     Na semana passada, Japão, China e África do Sul já haviam adotado a mesma decisão, o que eleva a cinco o número de países que suspenderam as importações de carne bovina do Brasil, um dos principais exportadores do produto.
     A suspensão das importações foi provocada pelo anúncio do governo, no dia 7 de dezembro, de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecido como doença da vaca louca.
     O caso, segundo o governo brasileiro e as autoridades veterinárias internacionais não representa qualquer risco para a saúde humana ou a higiene animal. Apesar dos esforços de Brasília para evitar um efeito dominó contra as exportações de carne, alguns países importadores de carne atuaram de forma preventiva, suspendendo novos negócios.
     As exportações de carne do Brasil somaram 1,1 milhão de toneladas entre janeiro e outubro de 2012, tendo a Rússia como primeiro mercado, seguida por Hong Kong e Egito.

À espera do "fim do mundo", turistas lotam região onde os maias viveram

     A previsão de que o mundo acabará na próxima sexta-feira provocou uma corrida de turistas a países como Guatemala, México, Honduras e El Salvador, países que integravam o império maia, a antiga civilização mesoamericana cuja calendário, segundo algumas interpretações, prognosticou o fim dos tempos para o dia 21 de dezembro de 2012. Apenas a Guatemala espera receber 200 mil estrangeiros, segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo.
     Mas nem todos estão satisfeitos. Na Guatemala, o Observatório Nacional Indígena criticou os gastos excessivos para a promoção das atividades de sexta-feira. Informações não confirmadas indicam que o Ministério da Cultura e do Desporto investiu aproximadamente US$ 3,2 milhões, enquanto o instituto de turismo gastou cerca de US$ 5 milhões. Houve ainda um decreto presidencial que determinou o treinamento de agentes de turismo para atuar nas áreas sagradas da civilização maia.
     No México, o governo esperava receber 52 milhões nas áreas de influência maia nos 18 meses anteriores à data fatídica. Mas até semana passada 62 milhões já haviam visitado os antigos sítios maias e a previsão indica um total de 80 milhões de turistas.
     O país também organizou festivais, shows, jantares e até um sorteio especial da loteria federal (o Profecia Maia), que deverá distribuir o equivalente a R$ 1,3 milhão.
     Reconhecida pelo aprimoramento da língua escrita e pelos conhecimentos em arte, arquitetura, matemática e astronomia, a civilização maia entrou em decadência entre os séculos 8 e 9. Mas os maias jamais desapareceram por completo e seus descendentes tentam manter as tradições.
     O calendário maia pode ser sincronizado e interligado a uma série de combinações de ciclos e análises paralelas. Como é preciso interpretá-lo, em geral os leigos não conseguem lidar com o sistema. Segundo especialistas, o calendário maia tem aspectos semelhantes aos empregados em outras civilizações mesoamericanas.

Russia sends warships to Syria for possible evacuation

     Moscow acted a day after insurgents waging a 21-month-old uprising obtained a possible springboard for a thrust into Damascus by seizing the Yarmouk Palestinian camp, an urban zone just 2 miles from the heart of the city, activists said.
     The Syrian opposition has scored significant military and diplomatic gains in recent weeks, capturing several army installations across Syria and securing formal recognition from Western and Arab states for its new coalition.
     Despite those rebel successes, bloodshed has been rising with more than 40,000 killed in a movement that began as peaceful street protests but has transformed into civil war.
     Assad's pivotal allies have largely stood behind him and Iran, believed to be his main bankroller in the conflict, said there were no signs of Assad was on the verge of being toppled.
"The Syrian army and the state machine are working smoothly," Deputy Foreign Minister Hossein Amir-Abdollahian said in Moscow on Tuesday.
     But Russia, Assad's primary arms supplier, has appeared to waver with contradictory statements over the past week stressing opposition to Assad stepping down and airing concerns about a possible rebel victory.
     Russia's Interfax news agency quoted unnamed naval sources on Tuesday as saying that two armed landing craft, a tanker and an escort vessel had left a Baltic port for the Mediterranean Sea. Russia has a naval maintenance base in the Syrian port of Tartus, around 250 km (155 miles) northwest of Damascus.
"They are heading to the Syrian coast to assist in a possible evacuation of Russian citizens ... Preparations for the deployment were carried out in a hurry and were heavily classified," the Russian agency quoted the source as saying.
     Assad and his minority Alawite sect retain a solid grip on most of the coastal provinces of Tartus and Latakia, where their numbers are high. But the mostly Sunni Muslim rebels now control wide swathes of rural Syria, have seized border zones near Turkey in the north and Iraq to the east, and are pushing hard to advance on Damascus, Assad's fulcrum of power that sits close to the western frontier with Lebanon.
     It was not possible to independently verify the Interfax report, which came a day after Russia confirmed that two citizens working in the Latakia province were kidnapped along with an Italian citizen. About 5,3000 Russian citizens are registered with consular authorities in Syria.
YARMOUK A "RED LINE"
     In Damascus, activists reported overnight explosions and early morning sniper fire around the Palestinian refugee camp of Yarmouk. The Yarmouk and Palestine refugee "camps" are actually densely populated urban districts home to thousands of impoverished Palestinian refugees and Syrians.
"The rebels control the camp but army forces are gathering in the Palestine camp and snipers can fire in on the southern parts of Yarmouk," rebel spokesman Abu Nidal said by Skype.
"Strategically, this site is very important because it is one of the best doors into central Damascus. The regime normally does not fight to regain areas captured any more because its forces have been drained. But I think they could see Yarmouk as a red line and fight back fiercely."
     Syria hosts half a million Palestinian refugees, most living in Yarmouk, descendants of those admitted after the creation of Israel in 1948. Damascus has always cast itself as a champion of the Palestinian struggle, sponsoring several guerrilla factions.
     The battle in Yarmouk was one of a series of conflicts on the southern edges of Damascus, as the rebels try to seal off the capital in their campaign to end 42 years of rule over the major Arab state by the Assad family.
     Both Assad's government and the rebels have enlisted and armed divided Palestinian factions.
     Streams of refugees have fled Yarmouk. Many have headed to central Damascus while hundreds more have crossed into Lebanon.
"We walked out on foot without our belongings until we reached central Damascus. We got in a taxi and drove straight for the border," said 75-year-old Abu Ali, speaking at the Lebanon's Masnaa border crossing.
     Abu Ali said around 70 percent of Yarmouk residents had fled and many had slept rough on the streets of Damascus.
MEDICAL SHORTAGES, EXTREME HUNGER
     Around 200 people died in Syria on Monday alone, according to the British-based Syrian Observatory for Human Rights, which has a network of activists across the nation. Violence has risen sharply, and with it humanitarian conditions are deteriorating.
     The World Health Organisation said around 100 people were being admitted daily to the main hospital of Damascus and that supplies of medicines and anesthetics were scarce.
     It also reported a rise in cases of extreme hunger and malnutrition coming from across Syria, including the insurgent-dominated rural areas outside the capital, where Assad has unleashed warplanes to try to dislodge rebel units.
     Aid organizations say fighting has blocked their access into many conflict zones, and residents in rebel-held areas in particular have grappled with severe food and medical shortages.
     Fighting raged across Syria on Tuesday, with fighter jets and ground rockets bombarding rebel-controlled eastern suburbs of the capital and army forces shelling a town in Hama province after clashes reignited there over the weekend.
     The Syrian government severely restricts media access into the country, making it difficult to report events on the ground.
     An news team for the American NBC network who were kidnapped after entering Syria through the rebel-held northern border returned to Turkey on Tuesday after being freed in a gunfight.
     NBC chief foreign correspondent Richard Engel said his team was held by an unidentified band for five days, and the men were subjected to psychological torture including mock shootings.
     He said he had a "very good idea" who his captors were.
"This was a group known as the shabbiha. This is a government militia. These are people who are loyal to President Bashar Assad," he said on NBC, adding that the kidnappers spoke openly about their allegiance to the Damascus government.
Fonte: Reuters

Egypt opposition to protest against "invalid" constitution

     Islamist President Mohamed Mursi obtained a 57 percent "yes" vote for the constitution in a first round of the referendum on Saturday, state media said, less than he had hoped for.
     The result is likely to embolden the opposition, which says the law is too Islamist. But they are unlikely to win this Saturday's second round, to be held in districts seen as even more sympathetic towards Mursi's Muslim Brotherhood.
     Protesters broke out into cheers when the public prosecutor Mursi appointed last month announced his resignation late on Monday. Further signs of opposition emerged when a judges' club urged its members not to supervise Saturday's vote. But the call is not binding on members and balloting is expected to go ahead.
     If the constitution passes next weekend, national elections can take place early next year, something many hope will help end the turmoil that has gripped Egypt since the fall of Hosni Mubarak nearly two years ago.
     The main opposition coalition, the National Salvation Front, said there were widespread voting violations in the first round of the referendum and urged organizers to ensure that the second round was properly supervised.
     It has called for protests across Egypt on Tuesday "to stop forgery and bring down the invalid draft constitution" and wants organizers to re-run the first round of voting.
     The Ministry of Justice said it was appointing a group of judges to investigate allegations of voting irregularities around the country.
DEMONSTRATIONS
     In Cairo, the Front planned to hold demonstrations at Tahrir Square, cradle of the revolution that toppled Mubarak, and outside Mursi's presidential palace, still ringed with tanks after earlier protests.
"Down with the constitution of the Brotherhood," the Front said in a statement. "Down with the constitution of tyranny."
     A protester at the presidential palace, Mohamed Adel, 30, said: "I have been camping here for weeks and will continue to do so until the constitution that divided the nation, and for which people died, gets scrapped."
     The build-up to the first round of voting saw clashes between supporters and opponents of Mursi in which eight people died. Recent demonstrations in Cairo have been more peaceful, although rival factions clashed on Friday in Alexandria, Egypt's second biggest city.
     On Monday evening, more than 1,300 members of the General Prosecution staff gathered outside the office of Public Prosecutor Talaat Ibrahim to demand that he leave his post.
     Hours later, Ibrahim announced he had resigned and the crowd cheered, "God is Great! Long live justice!" and "Long live the independence of the judiciary!" witnesses said.
     The closeness of the first-round referendum vote and low turnout give Mursi scant comfort as he seeks to assemble support for difficult economic reforms to reduce the budget deficit.
     He will hold a further round of national unity talks with political leaders on Tuesday, but the National Salvation Front is expected to stay away, as it has in the past.
OPPOSITION BOOST
     The lack of a big majority in the plebiscite so far has complicated matters for Mursi, strengthening the fractious opposition and casting doubt on the credibility of the constitution, political analysts believe.
"This percentage ... will strengthen the hand of the National Salvation Front and the leaders of this Front have declared they are going to continue this fight to discredit the constitution," said Mustapha Kamal Al-Sayyid, a professor of political science at Cairo University.
     Mursi would be likely to become more unpopular with the introduction of planned austerity measures, polarizing society further, Sayyid told Reuters.
     To tackle the budget deficit, the government needs to impose tax rises and cut back fuel subsidies. Uncertainty surrounding economic reform plans has already forced the postponement of a $4.8 billion loan from the International Monetary Fund. The Egyptian pound has fallen to eight-year lows against the dollar.
     Mursi and his backers say the constitution is needed to move Egypt's democratic transition forward. Opponents say the document is too Islamist and ignores the rights of women and of minorities, including Christians who make up 10 percent of the population.
     Demonstrations erupted when Mursi awarded himself extra powers on November 22 and then fast-tracked the constitution through an assembly dominated by his Islamist allies and boycotted by many liberals.
     The referendum has had to be held over two days because many of the judges needed to oversee polling staged a boycott in protest. In order to pass, the constitution must be approved by more than 50 percent of those voting.
Fonte: Reuters

Britânica morre de câncer após receber pulmão de fumante

     Uma britânica de 27 anos morreu de câncer após receber o pulmão de um fumante em um transplante.
     Jennifer Wederell, que sofria de fibrose cística, morreu em casa, no condado de Essex, no sudeste da Grã-Bretanha, 16 meses após a operação.
     Seu pai, Colin Grannell, diz acreditar que a filha não teria concordado com o transplante se soubesse que o doador, um homem de meia-idade, era um fumante compulsivo.
     O hospital que realizou a operação se desculpou por não oferecer uma opção a Jennifer.
     Jennifer foi diagnosticada com fibrose cística aos 2 anos, e com 20 e poucos anos passou a usar um tubo de oxigênio 24 horas por dia.
     Ela estava havia 18 meses na lista de espera por um transplante de pulmão quando, em abril de 2011, foi avisada de que um doador havia sido encontrado.
     Grannell disse que a família esperou aquele momento por anos e pensava que o transplante ajudaria a filha a derrotar a doença.
     Mas em fevereiro deste ano, um tumor maligno foi encontrado em seu pulmão.
'Riscos maiores'
"O choque imediatamente se transformou em raiva, porque quando os riscos foram explicados na hora anterior ao transplante, em nenhum momento foi mencionado que seria usado o pulmão de um fumante", disse Grannell.
"Ela estava morrendo uma morte que deveria ser de outra pessoa", afirma.
     Grannell criou um grupo no Facebook, chamado Jennifer's Choice (A escolha de Jennifer) para estimular não-fumantes a se registrarem como doadores de órgãos.
     A administração do hospital onde o transplante foi realizado afirmou em um comunicado que "é muito raro que os pacientes especifiquem que não querem receber pulmões saudáveis de fumantes".
"Os riscos são muito maiores se o paciente recusa um pulmão de um doador fumante e decide esperar por outro órgão que seja compatível e também de um não-fumante", diz o comunicado.
     O hospital afirmou, porém, que reconhece que Jennifer deveria ter tido a opção de escolher. "Pedimos desculpas sinceras pelo descuido", afirma.
"Infelizmente, o número de pulmões disponíveis para transplante cairia 40% se houvesse uma política de recusar aqueles que vêm de fumantes. As listas de espera aumentariam e muito mais pacientes morreriam sem um transplante", diz.
Fonte: BBC Brasil
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